domingo, 29 de abril de 2012

1º de Maio Insubmisso


3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. removido não por medo,mas por falta de eco.vou citar alguem que define o meu modo de luta.

    A Necessidade dos ChefesDe todos os hábitos a que nos entregamos, um reina sobre todos os outros no que se refere a malefícios quanto ao mundo futuro. Ê o hábito de ter chefes. O medo das responsabilidades, o gosto de se encostar aos outros, o jeito mais fácil de não ter que decidir os caminhos fizeram que a cada instante lancemos os olhos à nossa volta em busca do sinal que nos sirva de guia. Quando surge uma dificuldade de carácter colectivo, a primeira ideia é a de que devia surgir um homem que tomasse sobre os seus ombros o áspero martírio de ser chefe. Pois bem: pode ser que isto tenha trazido grandes benefícios em outras crises da História; nem vale por outro lado a pena saber o que teria sido a dita História se outras se tivessem apresentado as circunstâncias. Mas, na presente, a verdadeira salvação só virá no dia em que cada homem se convencer de que tem que ser ele o seu chefe. Ou, dentro dele, Deus.

    Agostinho da Silva, in 'Textos e Ensaios Filosóficos'

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  3. Boa!...Há um velho ditado anarquista -creio que espanhol- que diz mais ou menos isto: "os "grandes homens" só nos parecem grandes porque estamos abaixados perante eles...". Não é que por vezes na história não apareçam tipos excepcionais, pela sua ética, pelo seu espírito de combate às opressões, etc., que não suscitem uma quase veneração dos restantes...SPARTACUS terá sido um deles, Louise Michel (que por acaso era MULHER...), Durruti, ou o "sub-comandante" Marcos, ou tantas e tantos outras e outros...
    Mas desconfiemos do "fabrico" artificial de todos os ditos "chefes carismáticos". Sejam eles o Mao, o "paisinho dos póvos"(Staline), os "grandes educadores", ou seja lá quem for...
    Só pensando PELAS NOSSAS PRÓPRIAS CABEÇAS, só sendo os "comités centrais" de nós próprios, só trocando ideias (d)e soluções entre nós, organizando-nos como iguais e não como sub-alternos de ninguém, poderemos chegar a algum lado em termos LIBERTÁRIOS e não LIBERTICIDAS!...

    Parabéns a quantxs já compreenderam isto! Faltará agora que unamos esforços e nos organizemos, de forma NÃO-HIERÁRQUICA (grupos e círculos libertários, assembleias populares, associações, sindicatos libertários, etc...) para sermos de facto hoje e agora CONTRAPODERES LABORAIS E POPULARES a toda esta porcaria reinante - e passarmos das algumas conclusões teóricas à prática. Colectivamente. Porque o homem sózinho...já sabem para que é que serve...!

    ZP.(militante do SOV-Porto/AIT-SP)

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