Boa tarde! Nada se fala sobre o que se passa no porto de Leixões, ninguém se questiona porque não aderimos a greve!?
Sou um dos novos estivadores, aqueles que trabalham 70 horas por semana sem receber uma única hora extra sequer, sou um daqueles que não posso nem falar sobre o que se passa no meu país e o que querem fazer com a minha profissão. Onde o meu sindicato é corrupto e os seus dirigentes recebem 3000€ mensais de gratificações para aprovar tudo que os patrões querem. Somos obrigados a trabalhar das 8h00 ate ás 24h00 senão perdemos o emprego, e tudo isto com um ordenado mensal de 700€. Gostava de publicar tudo isto e muito mais mas como já disse antes somos controlados e se alguém falar vamos para a rua.
Aprecio o vosso trabalho e se for possível divulgar estas coisas agradeço.
Retirado do Face oculta
o medo é o pior dos nossos defeitos!há que juntar um punhado de gente na mesma condição,capaz de amedrontar o chefe directo, a partir dai o caminho está aberto...é que esse cão fica condicionado,e a cadeia subversiva fica quebrada com a mesma arma que os engenheiros usam.e o reflexo será mais util que qualquer paragem de 24 horas a 100%.começai por deixar de dar "os bons dias ao chefe"...e no fim do dia juntai-vos no favaios que eu reúno os camaradas motoristas...
ResponderEliminarO companheiro estivador de Leixões que escreveu a mensagem aqui postada que tente entrar em contacto connosco para ver como poderemos ajudar no concreto a passar as informações aos restantes colegas de Leixões, a organizarem-se, etc. (mail: sovaitporto@gmail.com) .
ResponderEliminarEstivemos alguns de nós no passado fim de semana em Santa Cruz do Bispo - uma terra a norte de Leça onde dantes havia muitos estivadores...Mas a maioria já não são vivos! Também sabemos que o facto de o trabalho portuário estar na mão de alguns "sugas" sub-empreiteiros dificulta muito a organização dos trabalhadores, a maioria (senão todos) com trabalho precário e contratos de alguns meses.
Um jovem amigo do Porto já nos falou há uns tempos disso...
Contactem-nos então!
zp.